Quando o assunto é viajar ou morar fora, muita gente se preocupa com visto, moradia e trabalho, mas esquece de algo essencial: a saúde nos EUA. Diferente do Brasil, onde temos acesso a uma ampla variedade de medicamentos a preços acessíveis, nos Estados Unidos o sistema de saúde é privado, caro e burocrático. Uma simples ida ao hospital pode custar milhares de dólares se você não estiver preparado.

Por outro lado, quem se planeja corretamente pode reduzir esses custos a quase zero, ou até não pagar absolutamente nada por consultas, exames, emergências e até medicamentos. Existem seguros e planos de saúde que cobrem praticamente tudo, tanto para turistas quanto para residentes. Por isso, entender como funciona a saúde nos EUA é essencial para evitar prejuízos e transtornos.

Seja você um turista vindo passar férias na Disney ou um residente iniciando uma nova fase da vida na Flórida, conhecer o sistema de saúde nos EUA é o primeiro passo para garantir bem-estar e segurança. Desde remédios comuns com nomes diferentes até seguros e planos de saúde, a informação é sua melhor aliada.

Neste guia completo, você vai descobrir:

  • Quais medicamentos brasileiros têm equivalentes nos Estados Unidos;

  • O que você pode ou não levar do Brasil;

  • Quais remédios são proibidos em solo americano (como a dipirona);

  • Como funciona o seguro saúde para turistas e os planos para residentes;

  • E quanto custa, de fato, uma emergência médica em um hospital americano.

Continue lendo para entender tudo sobre a saúde nos EUA e como se proteger, sem sustos nem gastos inesperados.

Índice

Esconder

Ao planejar sua saúde nos EUA, entender como funcionam as farmácias e os medicamentos é essencial para não passar aperto em caso de imprevistos. O processo de compra pode parecer confuso à primeira vista, mas com algumas dicas, você estará preparado para encontrar o que precisa com facilidade, e dentro da legalidade.

Diferenças entre farmácias nos EUA e no Brasil

No Brasil, estamos acostumados com farmácias de rua que vendem praticamente tudo, de medicamentos controlados a cosméticos e balas. Já nos Estados Unidos, as farmácias funcionam de forma integrada a grandes redes, como a CVS, Walgreens, Rite Aid e até supermercados como Walmart, Target e Costco.

Essas farmácias oferecem uma ampla variedade de produtos, mas nem todos os medicamentos podem ser comprados livremente. Além disso, muitas farmácias americanas operam com serviços automatizados (como máquinas de retirada de receitas) e consultas rápidas com farmacêuticos, algo incomum no Brasil.

Medicamentos com e sem receita (OTC vs. Prescription)

Nos EUA, os medicamentos são classificados de duas formas:

  • OTC – Over The Counter (de balcão):
    São os remédios que você pode comprar sem receita médica. Exemplos incluem Tylenol (acetaminophen), Advil (ibuprofeno), antiácidos, antialérgicos leves, pomadas de coceira e até testes de COVID.

  • Prescription (prescrição):
    São medicamentos que exigem receita médica emitida por um profissional licenciado nos EUA (não serve receita brasileira). Isso inclui antibióticos, antidepressivos, ansiolíticos, anticoncepcionais injetáveis, entre outros.

É importante saber disso antes de viajar, pois muitos medicamentos comuns no Brasil, como antibióticos simples ou anti-inflamatórios mais fortes, não são vendidos livremente nos Estados Unidos.

Onde comprar remédios nos EUA

Você pode comprar medicamentos nos EUA em diversos lugares, desde grandes redes até online:

  • CVS e Walgreens: As duas maiores redes farmacêuticas, com lojas em praticamente toda cidade americana. Oferecem desde medicamentos OTC até serviço de vacinação e prescrição.

  • Walmart e Target: Supermercados com seções de farmácia bem completas e preços geralmente mais acessíveis.

  • Amazon.com: Vende uma grande variedade de medicamentos OTC, vitaminas e suplementos, com entrega rápida, ideal para quem já está nos EUA.

  • Costco: Boa opção para quem tem o membership. A farmácia da rede costuma ter preços mais baixos que os concorrentes.

  • GoodRx: Não é uma loja, mas sim um aplicativo que compara preços e oferece cupons de desconto para medicamentos, inclusive com receita. Muito usado por quem não tem plano de saúde.

Saber onde e como comprar medicamentos é um passo essencial para cuidar da sua saúde nos EUA com mais tranquilidade, sem pagar a mais ou correr riscos desnecessários.

Uma das dúvidas mais comuns entre brasileiros que viajam ou vão morar fora é: como saber o nome do remédio que uso no Brasil nos Estados Unidos? Isso é especialmente importante para quem precisa montar uma farmacinha básica ou lidar com emergências.

A boa notícia é que muitos medicamentos possuem o mesmo princípio ativo nos dois países. A má notícia é que os nomes comerciais mudam bastante, o que pode gerar confusão e até levar à compra errada.

Para ajudar você a cuidar da sua saúde nos EUA, preparamos uma tabela com remédios comuns no Brasil e seus equivalentes americanos:

Nome no Brasil Nome nos EUA / Princípio Ativo Observações
Paracetamol (Tylenol) Tylenol / Acetaminophen OTC
Ibuprofeno (Alivium) Advil, Motrin / Ibuprofen OTC
Dipirona (Novalgina) ❌ Proibida nos EUA Substituto: Tylenol ou Ibuprofeno
Floratil (probiotico) Culturelle OTC
Luftal (simeticona) Gas-X, Mylicon / Simethicone OTC
Vick Pyrena DayQuil, NyQuil, Robitussin, Delsym OTC
Merthiolate Neosporin (bacitracin + neomycin + polymyxin B) OTC
Dimenidrinato (Dramin) Dramamine / Dimenhydrinate OTC
Celestamine Dexchlorpheniramine maleate (prescription) Pode exigir receita
Hixizine Hydroxyzine (prescription) Pode exigir receita
Allegra (antialérgico) Allegra / Fexofenadine OTC
Pomada de corticoide Hydrocortisone cream 1% OTC
Bengay / Cataflan Gel Bengay, Icy Hot, Voltaren Gel (diclofenaco) OTC / prescription dependendo da concentração
Soro de hidratação Pedialyte OTC
Pomada para assaduras Desitin, A+D OTC
Remédio para ouvido Similasan OTC

Atenção aos nomes comerciais vs. princípio ativo

Nos EUA, os remédios são geralmente chamados pelo nome da marca (como Tylenol), enquanto no Brasil usamos mais os nomes dos princípios ativos (como Paracetamol). Isso pode gerar confusão na hora de buscar um produto equivalente.

Por isso, ao cuidar da sua saúde nos EUA, sempre anote o nome do princípio ativo em inglês. Isso facilitará a busca em farmácias, especialmente se você estiver usando o Amazon ou apps como GoodRx.

E lembre-se: mesmo medicamentos OTC devem ser usados com cuidado, o uso incorreto pode gerar efeitos colaterais ou interações com outros remédios.

Se você vai viajar ou se mudar para os Estados Unidos, é natural querer levar alguns medicamentos do Brasil, seja para uso pessoal, emergência ou tratamento contínuo. Mas quando falamos de saúde nos EUA, é fundamental entender que nem todos os remédios brasileiros são permitidos em solo americano, e que há regras claras para o transporte de qualquer substância.

⚠️ Remédios proibidos nos EUA: atenção redobrada

Um exemplo clássico é a Dipirona (Novalgina), amplamente utilizada no Brasil para febre e dor, mas proibida nos EUA por risco de agranulocitose. Mesmo com receita médica brasileira, a substância não pode entrar no país e será confiscada, podendo gerar sanções legais ou entraves na imigração.

Outras substâncias que exigem atenção especial:

  • Clonazepam (Rivotril) – Permitido, mas exige prescrição formal, idealmente emitida por médico nos EUA;

  • Codeína – Droga controlada, só entra com documentação específica;

  • Anfetaminas e anorexígenos – Muitas são proibidas ou fortemente reguladas;

  • Medicamentos manipulados ou sem rótulo original – Risco alto de retenção na alfândega.

O que é permitido e como transportar com segurança

Felizmente, muitos medicamentos de uso comum podem ser levados para os EUA, desde que seguidas as orientações da TSA (órgão de segurança aeroportuária) e da CBP (alfândega americana).

Veja as regras para garantir sua tranquilidade ao cuidar da sua saúde nos EUA:

  1. Leve os medicamentos na embalagem original, com rótulo legível e nome do paciente;

  2. Carregue sempre a receita médica, de preferência traduzida para o inglês, com nome genérico, dosagem e indicação;

  3. Evite levar grandes quantidades: leve apenas o necessário para uso pessoal durante a viagem;

  4. Remédios de uso contínuo devem ir na bagagem de mão, para evitar perda ou extravio;

  5. Medicamentos líquidos podem ultrapassar os 100 mL, desde que justificados como item médico.

Se tiver dúvidas sobre um medicamento específico, consulte o site oficial da FDA (Food and Drug Administration) ou converse com seu médico antes de viajar.

Com as precauções certas, é possível levar sua farmacinha pessoal com segurança, dentro da lei e pronta para qualquer emergência, sem comprometer sua entrada no país e garantindo cuidado com a saúde nos EUA desde o primeiro dia.

Ao viajar para os Estados Unidos, o seguro saúde não é apenas uma recomendação, é praticamente uma obrigação. Afinal, o país possui um dos sistemas de saúde mais caros do mundo. Um simples atendimento de emergência pode custar milhares de dólares. Por isso, se você deseja cuidar da sua saúde nos EUA com segurança e tranquilidade, o seguro viagem deve estar no topo da sua lista.

Diferença entre seguro viagem e plano de saúde

Muita gente confunde os dois, mas é importante entender:

  • Seguro viagem com cobertura médica:
    Indicado para turistas e viajantes temporários, cobre emergências médicas, acidentes, hospitalizações e repatriação. Funciona como uma proteção pontual durante o período da viagem.

  • Plano de saúde:
    Voltado para residentes, imigrantes e pessoas que vivem legalmente nos EUA por períodos longos. Exige cadastro formal, contratos e mensalidades fixas. Vamos falar mais sobre eles na próxima seção.

Enquanto o plano de saúde é para quem mora nos EUA, o seguro viagem é essencial para turistas, e pode ser contratado online, com cobertura imediata.

Como acionar o seguro em uma emergência médica

Caso ocorra algum imprevisto com a sua saúde nos EUA, o processo para acionar o seguro viagem é simples:

  1. Entre em contato com a central de atendimento da seguradora (24h, geralmente com atendimento em português);

  2. Informe os sintomas e aguarde o direcionamento para um hospital ou clínica credenciada;

  3. Compareça ao local com passaporte e apólice do seguro em mãos;

  4. Em emergências graves, vá diretamente ao hospital mais próximo e entre em contato com a seguradora o quanto antes (algumas reembolsam em vez de cobrir direto).

Quanto custa um atendimento médico nos EUA? Exemplo real

Imagine uma situação comum: uma crise de cálculo renal (pedra nos rins).
Se você não tiver seguro e precisar ir a um hospital nos EUA, pode se preparar para um susto no bolso:

Despesa hospitalar Custo médio nos EUA
Consulta no pronto-socorro US$ 1.000 a US$ 2.500
Exames de imagem (CT, raio-x) US$ 3.000 a US$ 5.000
Medicação intravenosa US$ 500 a US$ 1.500
Internação de 1 dia US$ 5.000 a US$ 10.000
Cirurgia (se necessária) + de US$ 20.000

Total possível: até US$ 40.000 ou mais, para uma única crise de cálculo renal.
Com seguro, esse valor pode ser zerado ou drasticamente reduzido, dependendo da cobertura.

Melhores seguradoras para brasileiros que viajam aos EUA

Existem diversas opções no mercado com ótimo custo-benefício. Algumas das mais recomendadas:

  • Assist Card – Planos amplos, boa rede de atendimento e suporte em português;

  • GTA (Global Travel Assistance) – Muito utilizada por agências de viagem no Brasil;

  • Affinity / Coris – Excelentes para famílias e viagens mais longas;

  • SafetyWing – Ideal para nômades digitais ou estadias prolongadas;

  • Seguros Promo / Real Seguros – Comparadores que facilitam encontrar o melhor custo.

Antes de escolher, verifique:

  • Valor da cobertura médica total (recomenda-se no mínimo US$ 30.000);

  • Se há franquia por atendimento;

  • Cobertura para COVID-19 e pré-existências (quando necessário);

  • Se cobre atividades específicas como esportes, gestação, etc.

Contratar um bom seguro é a forma mais eficaz de garantir que sua saúde nos EUA esteja protegida, sem surpresas ou dívidas impagáveis.

Para quem decide morar nos Estados Unidos, seja com visto de trabalho, estudante, green card ou outro status legal, entender como funcionam os planos de saúde para residentes é essencial. Afinal, diferentemente do Brasil, não existe um sistema público e gratuito como o SUS. A saúde nos EUA depende quase exclusivamente de planos privados, e os custos podem ser altíssimos para quem não tem cobertura.

Plano privado x Obamacare: entenda a diferença

Nos Estados Unidos, os residentes legais podem optar por dois tipos principais de cobertura:

Planos de saúde privados

São contratados diretamente com seguradoras, como Florida Blue, UnitedHealthcare, Aetna, entre outras. Costumam oferecer uma rede ampla de hospitais, médicos e clínicas. É a opção preferida por quem quer mais flexibilidade, atendimento mais rápido ou cobertura personalizada.

Marketplace (Obamacare)

Criado pela Lei de Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act), o Obamacare é uma plataforma pública onde cidadãos e residentes legais podem se inscrever em planos subsidiados conforme sua renda. Ele é uma ótima alternativa para quem está começando a vida nos EUA, especialmente se a renda familiar estiver dentro da faixa de elegibilidade para descontos.

💡 Importante: turistas não podem se inscrever no Obamacare, apenas residentes legais com status válido (visto de trabalho, green card, asilo, etc.).

Florida Blue: exemplo real de plano na Flórida

A Florida Blue é uma das operadoras mais conhecidas e acessíveis para quem mora na Flórida. Ela oferece planos tanto no marketplace do Obamacare quanto de forma privada.

Vantagens da Florida Blue:

  • Rede ampla de médicos e hospitais;

  • Planos acessíveis com coparticipação reduzida;

  • Atendimento em português em algumas agências;

  • Suporte para imigrantes e famílias brasileiras.

Exemplo de custo mensal (adulto saudável, sem subsídio):

  • Plano Bronze: US$ 280 a US$ 350/mês

  • Plano Prata: US$ 350 a US$ 450/mês

  • Plano Ouro: US$ 500 a US$ 600/mês

Com os subsídios do Obamacare, esses valores podem cair para menos de US$ 50 por mês, ou até zero, dependendo da renda.

Quem pode se qualificar e como se inscrever

Você pode se inscrever em um plano de saúde nos EUA se:

  • Possui status legal (green card, visto de trabalho, refugiado, etc.);

  • Está dentro do período de inscrição aberta (normalmente de novembro a janeiro), ou

  • Teve um evento especial (mudança de estado, perda de emprego, casamento, etc.).

A inscrição pode ser feita de três formas:

  1. Através do site Healthcare.gov (Obamacare);

  2. Diretamente com uma operadora, como Florida Blue;

  3. Com auxílio de um agente de seguros, que normalmente não cobra pelo serviço e pode atender em português.

Se você pretende morar na Flórida ou já está por aqui, cuidar da sua saúde nos EUA começa com a escolha do plano certo, que caiba no seu orçamento e ofereça a cobertura ideal para sua realidade.

Uma das maiores preocupações de quem vive ou viaja para os Estados Unidos é: o que fazer em caso de emergência médica? O sistema de saúde nos EUA funciona de forma muito diferente do que estamos acostumados no Brasil, e tomar a decisão certa pode impactar diretamente tanto na sua recuperação quanto no seu bolso.

Hospital (ER) ou clínica (urgent care): quando ir a cada um

Nos EUA, você deve avaliar bem onde procurar atendimento. Existem dois principais tipos de serviço:

ER – Emergency Room (Pronto-Socorro)

Destinado a emergências graves, como dor no peito, dificuldade para respirar, fraturas expostas, sangramentos intensos, convulsões, etc. Os hospitais funcionam 24h por dia, mas o custo é alto e o tempo de espera pode ser longo para casos menos urgentes.

Urgent Care (Clínica de Atendimento Rápido)

Ideal para situações menos graves, como febre alta, infecção urinária, gripe, entorses, cortes leves ou dores moderadas. O atendimento costuma ser mais rápido e significativamente mais barato que o hospital.

💡 Dica prática: se você estiver em dúvida e não for algo potencialmente fatal, prefira o urgent care. Muitos aceitam seguro viagem ou particular e resolvem a maioria dos casos comuns com agilidade.

Custo médio de atendimentos médicos nos EUA

Confira os custos médios de atendimento sem seguro (valores estimados em 2025):

Tipo de atendimento Urgent Care Hospital (ER)
Consulta simples US$ 120 – US$ 250 US$ 800 – US$ 3.000
Exames laboratoriais US$ 50 – US$ 200 US$ 500 – US$ 1.500
Exames de imagem (raio-x, CT) US$ 150 – US$ 500 US$ 2.000 – US$ 5.000
Medicação intravenosa US$ 100 – US$ 300 US$ 500 – US$ 1.500
Internação hospitalar (por dia) US$ 5.000 – US$ 15.000

Esses valores reforçam por que a saúde nos EUA exige planejamento. Um simples tombo ou crise de dor pode gerar uma dívida de milhares de dólares em questão de horas.

💡 Dicas para evitar gastos altos com saúde nos EUA

  • Tenha sempre um seguro viagem (se for turista) ou plano de saúde ativo (se for residente);

  • Leve uma pequena farmácia pessoal com remédios básicos e permitidos;

  • Use apps como GoodRx para comparar preços de medicamentos e obter cupons;

  • Mantenha o número da sua seguradora salvo e acessível no celular;

  • Em caso de dúvida, procure urgent care em vez de ir direto ao hospital;

  • Prefira pagar em dinheiro (cash discount) se for sem seguro, muitos urgent cares oferecem desconto nessa modalidade.

Saber como agir em uma emergência é parte essencial do seu preparo para viver ou viajar com segurança e consciência sobre a saúde nos EUA.

Se você não fala inglês ou se sente inseguro para se comunicar sobre saúde em outro idioma, não está sozinho. Muitos brasileiros enfrentam essa dificuldade ao precisar de atendimento nos Estados Unidos, especialmente em situações de emergência.

A boa notícia é que, com a grande presença de imigrantes brasileiros em estados como Flórida, Massachusetts, New Jersey e Califórnia, existem clínicas e médicos que oferecem atendimento em português ou suporte multilíngue. Isso facilita muito a rotina e traz mais segurança para cuidar da saúde nos EUA.

Clínicas com atendimento em português nos EUA

A seguir, algumas opções recomendadas por brasileiros residentes ou turistas:

📍 VIP Walk-in Clinic – Orlando, FL

Uma das opções mais recomendadas por brasileiros é a VIP Walk-in Clinic, localizada em Orlando. Ela se destaca por:

  • Atendimento médico totalmente em português;

  • Aceita turistas, imigrantes e residentes;

  • Não exige plano de saúde para ser atendido;

  • Atendimento rápido, estilo walk-in (sem agendamento);

  • Equipe habituada a lidar com emergências comuns em viagens.

Além do atendimento pontual, a clínica oferece um plano anual acessível para residentes, que inclui:

  • 1 check-up completo por ano;

  • Consultas médicas com valores reduzidos;

  • Exames laboratoriais básicos com preços acessíveis;

  • Orientação preventiva com foco na realidade de quem mora na Flórida.

📍 Clinica Médica Brasileira – Framingham, MA

  • Uma das mais conhecidas entre os brasileiros em Massachusetts;

  • Atendimento em português por médicos e equipe técnica;

  • Consultas clínicas, exames básicos, vacinação e pré-natal;

  • Aceita pacientes sem seguro.

📍 Clínica Médico Popular – Pompano Beach, FL

  • Muito procurada por brasileiros no sul da Flórida;

  • Consultas com clínico geral, pediatria, ginecologia e exames de sangue;

  • Atendimento em português e preços populares.

📍 HealthPoint Clinic – Newark, NJ

  • Localizada em uma área com alta concentração de brasileiros;

  • Atendimento multilíngue com suporte em português;

  • Exames laboratoriais e acompanhamento para doenças crônicas.

📍 International Community Clinic – San Francisco, CA

  • Clínica comunitária com suporte para imigrantes;

  • Atendimento em diversos idiomas, incluindo português sob demanda;

  • Atendimento social, vacinação, saúde mental e orientação familiar.

Dicas para quem não fala inglês e precisa de atendimento

  • Leve sempre um cartão com suas condições médicas escritas em inglês (alergias, medicamentos, doenças crônicas);

  • Use apps de tradução, como o Google Tradutor (modo offline incluso);

  • Mantenha os contatos de clínicas com atendimento em português salvos no celular;

  • Em casos mais complexos, ligue para a seguradora, muitas oferecem intérpretes.

Mesmo com as barreiras do idioma, é possível manter sua saúde nos EUA bem cuidada, com segurança, empatia e profissionais preparados para acolher imigrantes e turistas.

Se você está viajando para os Estados Unidos como turista, é altamente recomendado contratar um seguro viagem com cobertura médica. No entanto, em situações mais simples, como um resfriado leve, dor de garganta, reação alérgica ou desconforto intestinal, pode ser possível usar um recurso cada vez mais comum nos planos de saúde brasileiros: a telemedicina.

Sim, mesmo fora do país, muitos planos de saúde particulares no Brasil oferecem consultas online para emergências leves, inclusive para beneficiários em viagem internacional.

Quando a telemedicina pode ser útil durante sua viagem aos EUA

  • Sintomas leves que não justificam uma ida ao hospital ou clínica;

  • Situações em que você não tem seguro viagem, mas quer evitar altos custos com atendimento local;

  • Dúvidas sobre medicamentos OTC (over the counter), ou seja, vendidos sem prescrição nos EUA;

  • Orientações rápidas para saber se é necessário procurar um médico presencialmente.

💡 Exemplo real:
Você está nos EUA, acorda com dor de cabeça, nariz entupido e febre baixa. Em vez de correr para um urgent care (que pode custar US$ 150 a US$ 300 sem seguro), você agenda uma consulta online com seu plano de saúde do Brasil, recebe uma orientação segura e já sabe qual medicamento OTC comprar na farmácia americana, como Tylenol, DayQuil, Allegra ou Advil.

🛑 Mas atenção: em casos mais graves, procure ajuda local imediatamente!

A telemedicina não substitui o atendimento presencial em situações como:

  • Dor no peito ou falta de ar;

  • Febre persistente ou acima de 39 °C;

  • Quedas, fraturas ou traumas;

  • Vômitos intensos ou sangue nas fezes;

  • Qualquer sintoma que indique risco à vida.

Nesses casos, é essencial contar com um seguro saúde para turistas e ir diretamente ao hospital ou urgent care.

Vantagens de usar a telemedicina do seu plano brasileiro durante a viagem

  • Atendimento com profissionais que falam português;

  • Evita gastos altos com clínicas americanas;

  • Rápida orientação sobre medicamentos disponíveis nos EUA;

  • Mais segurança e tranquilidade para cuidar da sua saúde nos EUA, sem prejudicar sua viagem.

Antes de viajar, vale a pena verificar com sua operadora se a telemedicina internacional está incluída no seu plano. Muitas já oferecem esse benefício, e ele pode salvar seu passeio de contratempos desnecessários.

Cuidar da saúde nos EUA vai muito além de saber onde comprar medicamentos ou contratar um seguro. Pequenas escolhas do dia a dia fazem toda a diferença para garantir uma viagem tranquila e evitar imprevistos que podem estragar suas férias ou comprometer sua rotina como residente.

1. Previna-se: check-up antes da viagem e cuidados regulares

Antes de embarcar, faça um check-up completo no Brasil, especialmente se você está de mudança. Isso evita surpresas no meio da viagem / mudança e permite viajar com os medicamentos certos para um certo período, principalmente se você tiver alguma condição crônica.

Se você já mora nos EUA, manter uma rotina de exames preventivos é essencial. Clínicas como a Florida Blue ou VIP Walk-in Clinic oferecem planos acessíveis com check-up anual e consultas básicas, o que ajuda a economizar e manter sua saúde em dia.

2. Farmácias com suporte em português (ou quase)

Algumas farmácias nos EUA, especialmente na Flórida e em regiões com muitos brasileiros, contam com funcionários que falam português ou estão acostumados com turistas do Brasil.
Mesmo assim, prefira levar uma lista com os nomes genéricos dos seus remédios em inglês, o que facilita muito na hora de buscar o equivalente certo.

Além disso, redes como CVS, Walgreens e Walmart oferecem grande variedade de medicamentos OTC e podem ser acessadas por apps com tradução simultânea.

3. Use a tecnologia a seu favor: apps úteis

Aqui estão alguns aplicativos que podem ajudar no cuidado com a sua saúde nos EUA:

  • GoodRx – Compara preços de medicamentos em diferentes farmácias e oferece cupons de desconto;

  • Google Tradutor – Pode ser usado offline para traduzir rótulos, bulas e até conversas com farmacêuticos;

  • MyChart – Usado por muitos hospitais e clínicas para acessar resultados, histórico e agendar consultas;

  • Zocdoc – Permite agendar consultas presenciais e por vídeo com médicos, dentistas e especialistas nos EUA.

4. Alimentação equilibrada e hidratação constante

É normal querer experimentar novos sabores durante uma viagem, e isso faz parte da experiência cultural. Mas exagerar na alimentação americana, rica em gordura e açúcar, pode te deixar indisposto, e aí a diversão acaba.

Tente manter uma alimentação equilibrada, próxima da sua rotina do Brasil. Inclua frutas, saladas, proteínas leves e evite excessos de fast food.
E, principalmente no verão americano, que na Flórida pode ser extremo, com sensação térmica acima dos 40°C,, beba muita água ao longo do dia. A desidratação é uma das principais causas de mal-estar entre turistas.

5. Não se exponha a riscos desnecessários

Muitos problemas de saúde nos EUA poderiam ser evitados com bom senso. Algumas dicas importantes:

  • Não faça trilhas, escaladas ou esportes aquáticos sozinho, sem preparo ou sem guia;

  • Nunca nade em áreas não autorizadas, mesmo que pareçam tranquilas;

  • Não dirija alcoolizado ou após uso de medicamentos que causam sonolência;

  • Evite se empolgar com o ar-condicionado em casas alugadas: mudanças bruscas de temperatura provocam crises alérgicas, dores de garganta e resfriados.

A combinação de bom senso, prevenção e informação é a melhor forma de manter sua saúde física e emocional protegida, sem comprometer a viagem ou sua estadia nos Estados Unidos.

Viajar ou morar nos Estados Unidos pode ser uma experiência incrível, mas, sem o devido preparo, problemas de saúde podem transformar sonhos em pesadelos (e gerar custos altíssimos).
Felizmente, com informação, planejamento e boas decisões, você pode aproveitar tudo que o país tem a oferecer com tranquilidade e segurança.

Neste guia completo sobre saúde nos EUA, você aprendeu:

  • Como funcionam as farmácias e os medicamentos;

  • O que pode ou não ser levado do Brasil;

  • Como contratar um bom seguro viagem ou plano de saúde;

  • Onde encontrar clínicas com atendimento em português;

  • E como manter sua saúde com pequenas atitudes no dia a dia.

💡 Lembre-se: cuidar da saúde não é apenas uma questão de dinheiro, mas de bem-estar, segurança e liberdade para aproveitar cada momento da sua jornada.

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    Cuidar da sua saúde nos EUA começa antes do embarque. E a gente está aqui para te ajudar nisso.

    Viajar ou morar nos Estados Unidos pode ser uma experiência incrível, mas, sem o devido preparo, problemas de saúde podem transformar sonhos em pesadelos (e gerar custos altíssimos).
    Felizmente, com informação, planejamento e boas decisões, você pode aproveitar tudo que o país tem a oferecer com tranquilidade e segurança.

    Neste guia completo sobre saúde nos EUA, você aprendeu:

    • Como funcionam as farmácias e os medicamentos;

    • O que pode ou não ser levado do Brasil;

    • Como contratar um bom seguro viagem ou plano de saúde;

    • Onde encontrar clínicas com atendimento em português;

    • E como manter sua saúde com pequenas atitudes no dia a dia.

    💡 Lembre-se: cuidar da saúde não é apenas uma questão de dinheiro, mas de bem-estar, segurança e liberdade para aproveitar cada momento da sua jornada.

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